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Joaçaba inicia campanha do Agosto Dourado com foco na amamentação de mães que retornam ao trabalho

A Secretaria Municipal de Saúde de Joaçaba deu início à campanha do Agosto Dourado 2025, com o objetivo de incentivar e proteger a amamentação, especialmente entre mães que estão retornando ao trabalho

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A ação, realizada em parceria com a Secretaria de Educação, destaca a importância de criar redes de apoio entre as instituições que facilitem a continuidade da amamentação, mesmo quando a mãe e o bebê não estão juntos.
A nutricionista da Secretaria de Saúde, Diane Favretto, explica que o foco da campanha é justamente acolher essas mães e oferecer orientações práticas para que elas tenham segurança em manter a amamentação, mesmo com todas as dificuldades da rotina ao retornar ao trabalho, tonando um momento possível e natural. “O foco da campanha do Agosto Dourado 2025 é trazer um incentivo à amamentação, principalmente para as mães que voltam ao trabalho, pois sempre focamos a campanha somente no ato de amamentar, e muitas das dificuldades em manter a amamentação ocorrem no momento de retornar a rotina, e entregar o bebê para os cuidados de terceiros, esse momento da separação, é bem difícil para as mamães.

Então, queremos levar informações e incentivar essas redes de apoio que ajudem a mãe manter a amamentação com facilidade, não tornando esse processo ainda mais difícil. Vimos a necessidade dentro da Secretaria de Saúde de acolher esse momento, que muitas vezes elas se sentiam inseguras em mandar leite ordenhado para a creche ou para os cuidadores dos filhos. E, nesse processo, muitas se sentem obrigadas ao desmame, substituindo o leite materno por fórmulas e também oferecendo alimentação antes do tempo ideal. Mas é totalmente possível manter a amamentação nesse momento. A mãe pode amamentar sempre que estiver com o bebê, e nos momentos de separação, o leite pode ser ordenhado e oferecido com segurança”, afirma Diane.

A campanha reforça que amamentar mesmo com o bebê na creche é uma realidade possível, desde que haja apoio, esforço, informação e estrutura adequada. Para isso, é importante que o leite seja ordenhado e armazenado em frascos de vidro com tampa plástica, devidamente higienizados, e identificado com o nome do bebê, a data e o horário da ordenha. O armazenamento deve seguir orientações seguras: o leite pode ser mantido na geladeira por até 12 horas ou congelado por até 15 dias. A creche irá aquecer o leite em banho-maria e oferecê-lo, respeitando as necessidades do bebê.

Já em casa, a amamentação deve ser mantida em livre demanda, nos períodos em que mãe e bebê estão juntos, garantindo a continuidade e os benefícios do aleitamento materno mesmo após o retorno ao trabalho, benefícios que são inúmeros tanto para o bebê como para mamãe.

Diane também destaca a importância do conhecimento dos direitos das mães e das orientações corretas sobre o desenvolvimento do bebê. “A campanha também reforça que a legislação brasileira garante às mães o direito a pausas para amamentação ou ordenha durante a jornada de trabalho. Isso é essencial para que a mulher tenha condições reais de manter o aleitamento mesmo após o retorno ao trabalho. Também é importante lembrar que a introdução alimentar deve começar apenas aos seis meses de idade, e a introdução do leite de vaca deve ser feita apenas após o primeiro ano.

Antecipar esse processo é desnecessário e pode prejudicar o desenvolvimento do bebê. O leite materno continua sendo fundamental mesmo após os seis meses, até os dois anos ou mais, e a hora de fazer o desmame deve ser decidida apenas pela mãe.” Explicou Diane.

Entre esses benefícios da amamentação, destaca-se a proteção imunológica, já que o leite materno ajuda a proteger o bebê contra infecções, alergias e diversas doenças. Do ponto de vista nutricional, ele continua sendo uma fonte completa de vitaminas, minerais e gorduras saudáveis, mesmo quando a criança já consome outros alimentos. A amamentação também fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho, criando uma conexão emocional importante para o bem-estar da criança.

Estudos indicam que o aleitamento está associado a um melhor desenvolvimento cognitivo, contribuindo significativamente para o desempenho intelectual e escolar ao longo da vida. Para a mãe, o ato de amamentar reduz o risco de câncer de mama e de ovário e contribui para a saúde óssea. Além disso, o leite materno auxilia na transição alimentar, ajudando o bebê a se adaptar aos novos sabores e texturas dos alimentos sólidos de forma mais equilibrada.

Fonte: Assessoria de Imprensa de Joaçaba

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