A Casa da Cultura Rogério Sganzerla está com matrículas abertas para cursos gratuitos, que terão início no dia 10 de fevereiro de 2025 e são abertos para qualquer cidadão que resida em Joaçaba, mediante apresentação de comprovante de residência.
Cientistas não dão trégua na busca por vida extraterrestre. E quando se fala nos locais onde isso pode acontecer, a maior lua de Saturno, Titã, está no topo da lista das candidatas.
No entanto, um estudo publicado nesta semana no The Planetary Science Journal revelou algo importante sobre a possibilidade de vida por lá: se ela realmente existir, será em quantidades muito pequenas, de apenas alguns quilos.
Titã é a maior lua de Saturno e tem um ambiente relativamente propício para abrigar vida extraterrestre. É frio (podendo chegar a – 179ºC), mas a atmosfera é rica em nitrogênio, hidrocarbonetos e aerossóis orgânicos que poderiam dar início a uma química orgânica. Além disso, a lua abriga lagos cheios de etano e metano, e há evidências de um oceano subterrâneo de quase 500 km de profundidade aquecido por atividade hidrotermal.
Um estudo internacional resolveu mergulhar de vez nessa possibilidade e usou modelos de computador para simular uma provável ecologia em Titã.
Mas nem tudo foi positivo. Eles descobriram que, se realmente houver vida por lá, ela será microbiana e muito exótica (em comparação com o que conhecemos na Terra).
Os produtos orgânicos presentes na lua podem ser capazes de gerar vida extraterrestre, mas é provável que isso aconteça no oceano subterrâneo. Mesmo assim, os compostos da atmosfera precisam conseguir chegar até lá de alguma forma.
O estudo testou uma possibilidade envolvendo a fermentação da molécula orgânica glicina, que é um aminoácido simples e que não precisa de oxigênio para fermentar.
As simulações encontraram um problema:
O trabalho concluiu que não há comida suficiente para que os micróbios se alimentem no oceano subterrâneo de Titã. Se há vida extraterrestre por lá, ela está presente em uma quantidade muito pequena, de alguns quilos no máximo.
Segundo Antonin Affholder, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade do Arizona e um dos líderes do estudo, a massa de vida seria equivalente a um cachorro pequeno.
Os pesquisadores ainda indicam que futuras missões na lua de Saturno terão dificuldade em rastrear vida microbiana por lá.
Fonte: Olhar Digital / Por Vitoria Lopes Gomez
Copyright © 2023. Todos os direitos reservados. Ascenda Digital Mídia LTDA.