Manifesto Pelo Fim de Feriado

Manifesto pelo fim dos feriados propõe manter as datas comemorativas, mas sem paralisação obrigatória, trocando folga automática por reflexão e produtividade.

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O Brasil convive com um calendário inflado de feriados, muitos deles criados sob circunstâncias históricas legítimas, mas que hoje representam barreiras à produtividade, à logística e ao funcionamento contínuo da economia, enquanto reivindicações pontuais no deixam à mercê da criação de novos feriados.

Este manifesto respeita memórias e tradições, mas propõe uma reorganização responsável: comemorações sim, mas sem paralisações automáticas.

É falsa a ideia imediata de aproveitar o feriado para um belo passeio, porque, na realidade a maioria fica em casa.

Não se trata de apagar datas simbólicas, mas de modificar a forma de reverenciá-las e evitar as paralisações obrigatórias.

Quanto aos feriados religiosos, não se trata de afronta, já que o cenário se tornou muito mais plural.

É hora de optar por celebrações sem fechamento, desvinculando a ideia de descanso, pois nada têm a ver. Distanciar da cultura da preguiça, que não justifica e nem dignifica o exagerado apego à folga, como se o trabalho fosse atividade relaciona à castigo. Tanto que a modernidade e as mudanças de hábito redefiniram a dinâmica de atividades noturnas, antes restritas aos grandes centros.

Ciente de possíveis implicações do princípio da “cerca de Chesterton”, defendo um modelo que mantenha poucas datas nacionais com paralisação obrigatória e converta as demais em datas de celebração sem paralização de atividades, quando a folga interessa mais do que a causa em questão. qual seja: que o expediente comece com proveitosos 30 minutos de informação e reflexão sobre o assunto ou pessoa que antes ensejava feriado, de forma que todos tenham ciência dos motivos que inspiraram ou justificaram o diferencial da data, e que logo em seguida, todos iniciem suas atividades com suas mentes abastecidas por informação útil publicada oficialmente pelo ente responsável pelos atos administrativos do executivo, quer seja união, estados, municípios. Assim, os pontos facultativos também perderiam sentidos e deixariam de existir.

Quiçá esta pauta mereça debate público e se transforme em política moderna e equilibrada, visando maior produtividade e real apego ao trabalho o todos os elevados valores que o norteiam.

Senhores legisladores, ao trabalho!

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Jaime Telles

PODTelles

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