fbpx
Destaque sua empresa

O que são os “dedos da morte” sob o gelo da Antártida?

Formações de salmoura deixam um rastro de destruição por onde passam; imagens registradas pela BBC mostram como funciona esse fenômeno.
Antartida 1 1536x864 1
Imagem: Mozgova/Shutterstock

O formato e a lógica são bem parecidos, mas o nome é diferente. Você pode chamá-la de brinícula ou de “dedos da morte”. É um fenômeno submarino raro que foi documentado pela primeira vez em 1974 apenas. Os cientistas sabiam do que se tratava, mas nunca conseguiram registrar imagens.

Em 2017, porém, a britânica BBC exibiu o fenômeno no seu documentário Earth’s Great Seasons. O vídeo é belíssimo – e deixa muito claro o motivo desse nome de “dedos da morte”:

Pois é! As ramificações se parecem com dedos e, quando ele toca em algo, isso congela na mesma hora. E as estrelas do mar que apareceram no vídeo, por exemplo, morreram.

Como se formam as brinículas?

  • O fenômeno ocorre apenas nas regiões polares, durante o inverno.
  • Nessa época, a temperatura acima do mar cai para mais ou menos -40ºC, bem mais fria do que a água do oceano, que fica em torno de -2ºC.
  • Nessas condições, o congelamento da superfície não forma um gelo sólido, mas sim “poroso”.
  • Por esses poros, corre uma água salgada e muito gelada, direcionada para baixo devido à sua densidade.
  • Esse jato de salmoura resfria a água do oceano ao redor de si, que é menos densa, menos fria e acaba se congelando.
  • O formato acaba muito parecido com o da estalactite.
  • Se o mar estiver calmo, essa estrutura segue crescendo até o chão, onde ela continua a se expandir, como mostraram as imagens.
  • No solo, o processo continua como um rio de gelo, que congela tudo que encontra pelo caminho.
icebergs
Existe um universo completo por baixo das geleiras dos pólos – Imagem: Trismegist san/Shutterstock

Você pode acompanhar esse e outros fenômenos no documentário Earth’s Great Seasons, da BBC. Ele está disponível atualmente no streaming apenas para assinantes da Apple TV.

As informações são do IFL Science.

Fonte: Olhar Digital / Por Bob Furuya, editado por Lucas Soares

Compartilhe este conteúdo
B0DCF6

Conteúdos Relacionados

Siga a Ascenda Digital
Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit, sed do eiusmod tempor incididunt ut labore et dolore