Durante séculos, os cientistas têm identificado e catalogado espécies de animais ao redor do mundo. Milhões já foram descritas, mas muitas outras seguem desconhecidas até hoje. Mas qual é o continente que apresenta o maior número de espécies conhecidas?
Durante séculos, os cientistas têm identificado e catalogado espécies de animais ao redor do mundo. Milhões já foram descritas, mas muitas outras seguem desconhecidas até hoje. Mas qual é o continente que apresenta o maior número de espécies conhecidas?
Atualmente, existem 36 hotspots de biodiversidade na Terra. A maioria deles está em continentes que cruzam a linha do Equador, onde o clima é mais quente e úmido.
A explicação para isso está nas plantas. Quanto maior a diversidade vegetal em uma região, mais fácil a propagação de outros organismos no mesmo local. E, embora as plantas possam viver em todos os tipos de condições, a maioria prospera em lugares quentes e úmidos.
Além disso, os insetos vivem em climas mais quentes, uma vez que não conseguem regular a própria temperatura corporal. Isso significa mais polinização e mais alimento para outros animais.
Para abrigar muitas espécies, um continente também deve oferecer uma variedade de habitats. Locais com alta biodiversidade têm muitos nichos potenciais para os animais ocuparem. Por exemplo, árvores altas ou montanhas criam variações verticais de temperatura, exposição solar e terreno que permitem que mais bichos coexistam sem competir pelos mesmos recursos ou habitat.
Com base nestes fatores, a maioria dos cientistas concorda que a América do Sul tem o maior número de espécies animais. Da floresta amazônica, que tem uma vasta camadas de árvores para os animais ocuparem, à Cordilheira dos Andes, com dezenas de microclimas diferentes, a região é ideal para que a biodiversidade prospere.
No entanto, pesquisadores alertam que o desmatamento tem prejudicado este “cenário perfeito”. Eles defendem a adoção de medidas para evitar o desequilíbrio ambiental e o potencial risco de extinção de espécies no continente. As informações são do Live Science.
Fonte: Olhar Digital / Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares
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