Hackers e criminosos estão aperfeiçoando suas técnicas para invadir a privacidade de usuários e extorqui-los. Para combater isso é preciso estar atento em formas de se prevenir contra esses golpes. O golpe da vez é a invasão remota da câmera do celular através de um app espião, que possibilita tirar fotos e fazer vídeos. O gatilho para isso pode ser um link mal intencionado em aplicativo de mensagens ou e-mails, por exemplo. Vamos explicar como isso funciona e a melhor forma de evitar se tornar vítima desse crime.
O aplicativo espião funciona através da “execução de código”. Esses códigos são feitos por um programador e permitem invadir a câmera do aparelho. A grande questão, nesse caso, é como fazer com que os códigos do app espião sejam instalados no celular do usuário.
A tática mais comum dos criminosos para invadir celulares à distância é enviando links fraudulentos em aplicativos de mensagens, e-mails e sites, os quais induzem os usuários a instalarem o app espião sem conhecimento. Até mesmo um vídeo no Whatsapp ou no Telegram, por exemplo, pode ser utilizado como meio de disfarçar códigos mal-intencionados. Por isso, o recomendado é não abrir mídia de números desconhecidos.
Os criminosos também exploram vulnerabilidades no sistema operacional, especialmente em dispositivos desatualizados. Isso aconteceu em 2020, quando iPhones estavam vulneráveis a sinais de Wi-Fi e Bluetooth. Na ocasião, havia brecha para acessar arquivos armazenados na nuvem
Fonte: Olhar Digital / Por Thiago Morais, editado por Bruno Capozzi
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