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Startup quer ‘recongelar’ o Ártico – saiba como

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Imagem: Bernhard Staehli/Shutterstock

derretimento acelerado do Ártico é uma preocupação global. Além dos efeitos para os ecossistemas da região, a perda de gelo aumentaria o nível dos oceanos, colocando milhões de cidades costeiras (e suas populações) em risco. No entanto, uma tecnologia chamada geoengenharia pode impedir este trágico futuro.

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Degelo no Ártico tem aumentado de forma expressiva diante do aumento das temperaturas globais (Imagem: Risto Raunio/Shutterstock)

Ideia é criar uma camada extra de gelo no Ártico

A empresa diz que “restituir o gelo marinho é uma parte crítica da restauração do nosso mundo natural”, e destaca que a ação é semelhante ao reflorestamento da Amazônia. Além disso, afirma que todo o processo seria feito com hidrogênio verde, gerado a partir de energia eólica ou solar, minimizando qualquer tipo de novo impacto ao meio ambiente.

No site da Real Ice, o presidente executivo Simon Woods diz estar “tentando semear uma indústria de cultivo de gelo”. O objetivo, segundo ele, é “proteger comunidades globais e locais dos efeitos drásticos do aquecimento do Ártico e, além disso, ajudar a preservar a biodiversidade natural de um ecossistema essencial”. 

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Ideia da empresa é usar geoengenharia para recuperar camadas de gelo (Imagem: Popel_video/Shutterstock)

Proposta pode reverter cenário muito preocupante

  • A proposta de recongelar o Ártico pode até parecer inusitada, mas chega num momento de enorme preocupação.
  • Em 2023, a Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou uma pesquisa revelando que degelo polar na Groenlândia e na Antártida quintuplicou desde a década de 1990.
  • No total, foram 7,56 trilhões de toneladas de gelo derretido entre 1992 e 2020. 
  • No mesmo ano, de acordo com o Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo dos Estados Unidos, o gelo marinho que contorna a Antártida atingiu os níveis mais baixos já registrados.
  • Isso mesmo durante o inverno.
  • Por isso, cientistas alertam que medidas urgentes são necessárias para reverter esta situação.

Fonte: Olhar Digital / Pedro Spadoni

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