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Cérebro artificial pode ser melhor em processar dados, mostra estudo

Pesquisa quer entender como funciona o processamento de dados no ser humano e, para isso, utilizou um cérebro artificial
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Imagem: Marko Aliaksandr / Shutterstock.com

cérebro é um órgão complexo, composto de estruturas mais complexas ainda. Os cientistas já sabem como boa parte dos processos ocorrem, mas continuam estudando como ele funciona em conjunto com as propriedades físicas e químicas dos neurônios. No entanto, uma pesquisa recriou o funcionamento do órgão no computador e descobriu que um cérebro artificial podem ser mais eficientes em processar alguns tipos de dados.

Computação para recriar cérebro

  • O cérebro é formado por bilhões de neurônios interconectados e que transmitem informações entre eles. É nessa cadeia conectada que se dá o processamento de informações, que dizem respeito a, por exemplo, percepção e controle do corpo.
  • Esses neurônios ainda se conectam de tal maneira a formar grandes estruturas responsáveis por determinadas funções, que também estão conectadas e interagem com outras.
  • Para entender o potencial do cérebro artificial, uma pesquisa recriou o órgão na chamada computação de reservatório, sistema que também tem um grande número de estruturas interconectadas.
  • Então, os pesquisadores usaram aprendizado de máquina para analisar a capacidade desse cérebro artificial.
  • O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, examinou as reações moleculares dos neurônios e usou a computação reservatório para decodificar os resultados.
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Pesquisa quer entender qual o potencial dos cérebros artificiais (Imagem: Shutterstock)

Conclusões

Os cientistas descobriram que o cérebro artificial possuía uma memória de curto prazo de centenas de milissegundos, que pode ser usada para classificar dados de séries temporais (ou seja, um grande número de informações em determinado recorte de tempo).

Além disso, um modelo treinado em um conjunto de dados pôde analisar outro conjunto de dados fornecido, da mesma categoria em que ele foi treinado. Na prática, isso mostra que o cérebro cultivado artificialmente pode filtrar informações para melhorar o seu próprio desempenho.

A pesquisa ajuda a entender não só como o processamento de informações em uma máquina funciona, mas também como se dá no cérebro biológico.

Fonte: Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Capozzi  / Olhar Digital

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