Se a intenção é fazer com que a Inteligência Artificial (IA) se aproxime do cérebro humano, ela precisa de um corpo para acompanhá-la. Isso é o que mostra uma pesquisa da Universidade de Sheffield, na Inglaterra. Para que a tecnologia adquira uma cognição como a nossa, ela necessita de um corpo para interagir com o mundo ao redor, ter percepções e entendê-lo.
Assim, para aproximar a IA do pensamento humano, deve-se levar em conta as arquiteturas biológicas, que permitem que a tecnologia aprenda diante das experiências.
Avanços têm sido feitos nesse campo: o ChatGPT, por exemplo, apresenta um modelo neural que tem progredido em aprender a linguagem humana. Porém, para os cientistas, é improvável que as IAs consigam “pensar” por conta própria dessa forma.
Já para a fisicalidade, há diferentes formas de proporcionar experiências físicas à IA que não envolvem um robô humanóide.
Sensores, como câmeras e microfones, e atuadores, como rodas e pinças, podem ser alternativas para dar à tecnologia sensações humanas e permitir que elas aprendam como nós.
De acordo com os cientistas, a IA só vai verdadeiramente avançar no sentido se aproximar do pensamento humano quando conseguir imitar com precisão como o cérebro se desenvolve e evolui.
Com informações Science Robotics
Fonte: Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Capozzi / Olhar Digital
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