No episódio mais recente do PodTelles, apresentado por Jaime Telles, a conversa mergulha em um projeto cinematográfico audacioso e carregado de significado: o filme Antes do Nascer do Sol. Em destaque, Magna Regina Tessaro, presidente do Instituto Humaniza, e o cineasta Osnei de Lima compartilham os bastidores da produção que homenageia Aury Bodanese — referência incontornável do cooperativismo no Brasil.
A escolha do título do filme carrega uma curiosa e emocionante coincidência. Em diálogo com familiares de Bodanese na Itália, Osnei descobriu que “Aury” significa “antes do nascer do sol”. De forma quase profética, o nome conecta-se diretamente à Aurora Alimentos, cooperativa fundada por Aury — cujo nome, por acaso ou destino, ecoa o mesmo sentido. Uma sincronia que emociona até os mais céticos.
O nome Aury, traduzido do italiano, significa antes do nascer do sol — mesma raiz semântica de Aurora, a marca que o homenageado fundou.
Ao relatar sua inspiração para criar o filme, Osnei de Lima reforça o elo entre arte e produção rural. Para ele, o agro alimenta o corpo, enquanto o cinema nutre a mente. Essa convergência ganhou forma no projeto que narra a trajetória de Aury — figura essencial para transformar o oeste catarinense em um polo de cooperativismo, produtividade e inclusão rural.
O filme não quer apenas contar uma história — quer eternizá-la. Com roteiro, direção e produção assinados por Osnei, e apoio do Instituto Humaniza, o longa vai reunir nomes como Petrônio Gontijo (no papel de Aury), Isadora Ribeiro e Reinaldo Gonzaga, formando um elenco de peso. O lançamento está previsto para o primeiro semestre de 2027.
“Cinema é arte. Agro é alimento. E os dois juntos contam a história que ajudou a moldar Santa Catarina.” — Osnei de Lima
A viabilização de Antes do Nascer do Sol só foi possível por meio das leis de incentivo à cultura. Com R$ 4 milhões aprovados via Lei do Audiovisual, o projeto ainda precisa captar R$ 2,5 milhões junto à iniciativa privada.
Magna Tessaro destaca a importância desses mecanismos: “Cada real investido retorna R$ 1,56 aos cofres públicos”. Além disso, ela reforça como projetos culturais impactam positivamente empregos diretos e indiretos. Ambos os convidados rebatem a visão simplista de que a cultura é um gasto — defendendo que, na prática, ela é um motor de desenvolvimento.
“As leis de incentivo geram empregos, impostos e movimentam a economia. Não são favores — são investimento com retorno.”
A origem do nome “Aury” e sua conexão com o título do filme;
A história e legado de Aury Bodanese no cooperativismo;
O desafio de produzir cinema no interior do Brasil;
O elenco e as locações do filme (Brasil e Itália);
O funcionamento da Lei do Audiovisual e sua importância;
A dificuldade e a ética na captação de recursos privados;
O impacto econômico e social dos projetos incentivados;
A missão do Instituto Humaniza na execução de projetos culturais;
Confira o bate-papo entre Jaime Telles, Magna Regina Tessaro e Osnei de Lime no POD Telles e mergulhe nessa história emocionante que será contada nos cinemas.
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