Sabe o Wi-Fi do seu roteador moderno e muito capaz? Então, ele está prestes a encontrar concorrência com a luz emitida por uma lâmpada e ela promete entregar dados em uma velocidade maior até que o 5G. A novidade vem do novo nome chamado Li-Fi, com padrão 802.11bb estabelecido nesta semana para o mercado.
A fábrica foi lançada em 12 junho pelo foguete Falcon 9 da SpaceX. O experimento de fabricação de medicamentos durou 27 horas, sendo concluído em 30 de junho. Nesse período, a instalação da minifábrica conseguiu criar cristais de ritonavir, medicamento usado no tratamento de HIV.
Todas as redes Wi-Fi utilizam ondas de rádio em frequências específicas, mas em um espectro não visível para as pessoas. Com ela temos o conforto de não incomodar e nem atrapalhar nada da casa, junto do alcance superior ao atravessar paredes sem muita dificuldade.
Existe outra forma de enviar dados, ao utilizar a luz. Ela perde a possibilidade de sair do quarto e chegar na sala atravessando a parede, mas o padrão estabelecido para ela, com código de 802.11bb, promete algo importante: velocidade. O documento sobre esta tecnologia foi assinado pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos em tradução literal), associação internacional já responsável por regularizar o Wi-Fi.
“Ao aproveitar o espectro de luz, o Li-Fi pode liberar comunicações sem fio mais rápidas e seguras com segurança muito superior quando comparado com tecnologias tradicionais como Wi-Fi e 5G.”
IEEE
A segurança levantada para o Li-Fi vem justamente da incapacidade de transmitir dados por objetos opacos, como paredes e portas, ou mesmo cortinas. Com isso a informação pode ser contida em um local fechado, como seu quarto ou casa, enquanto utiliza o próprio sistema de iluminação do imóvel e ele pode estar em múltiplos pontos, como no teto e abajur.
A estabilidade é ligada ao sistema diferente e que não utiliza ondas de rádio do Wi-Fi, enquanto a velocidade pode ser alcançada justamente pela proximidade do emissor (a lâmpada) e receptor, seja um celular, computador ou dispositivo vestível.
A tecnologia utiliza lâmpadas comuns de LED e elas pulsam a luz visível em velocidades bastante altas, imperceptíveis para os olhos humanos. Sensores no lugar das antenas Wi-Fi dos dispositivos captam estas alterações na frequência da iluminação e as convertem em dados.
É mais ou menos a mesma forma como funciona a fibra óptica para internet, mas no Li-Fi a comunicação é feita em área e não fica confinada em um cabo.
Fonte: Olhar Digital | Por André Fogaça, editado por Bruno Capozzi
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