Conforme as pressões por regulamentação da inteligência artificial avançam, mais empresas começam a fazer lobbies no setor. Os acordos de influência chegaram a um recorde em 2023, aumentando 185% em relação a 2022, com 450 companhias querendo ter voz no que acontece com a IA e como ela os impacta.
Os números foram levantados pela OpenSecrets a pedido da CNBC. Veja mais informações:
As empresas participantes dos lobbies querem ter voz em como o desenvolvimento de IA e a regulamentação podem afetar seus negócios.
Isso vem em um contexto de avanço na regulamentação do setor. Em outubro do ano passado, por exemplo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, emitiu uma ordem executiva sobre IA exigindo avaliações relacionadas à segurança, equidade, direitos civis e impacto da tecnologia no mercado de trabalho. A intenção era criar padrões para o uso da inteligência artificial.
Logo, grupos civis, legisladores e desenvolvedoras começaram a analisar o documento.
Líderes da sociedade civil falaram à CNBC em novembro, revelando que a ordem de Biden não é tão ampla no mundo real, especialmente em relação ao impacto da IA em grupos marginalizados. Ainda assim, eles reconhecem que é um avanço significativo em relação ao que vinha sendo feito.
Então, em dezembro, o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia do Departamento de Comércio dos EUA começou a recolher comentários das empresas sobre a melhor forma de estabelecer regras para o setor.
Ao que parece, as companhias perceberam o movimento e correram para se blindar de padrões que as prejudiquem.
Fonte: Olhar Digital / Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Ignacio de Lima
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