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O Agro É Delas: Empreendedorismo Feminino na Roça

A atuação feminina no campo, revela a diversidade de atividades desempenhadas por mulheres e os desafios superados com resiliência e empreendedorismo nas complexidades agrícolas.

O SEXO FRÁGIL! (Erasmo Carlos)
Dizem que a mulher é o sexo frágil,
mas que mentira absurda.
Eu que faço parte da rotina de uma delas
sei que a força está com elas.
Vejam como é forte a que eu conheço.
Sua sapiência não tem preço.
Satisfaz meu ego se fingindo submissa,
mas no fundo me enfeitiça.
Quando eu chego em casa à noitinha,
quero uma mulher só minha.
Mas pra quem deu luz não tem mais jeito,
porque um filho quer seu peito.
O outro já reclama a sua mão,
e o outro quer o amor que ela tiver.
Quatro homens dependentes e carentes
da força da mulher.
Mulher, mulher,
do barro de que você foi gerada,
me veio inspiração
pra decantar você nessa canção.
Mulher, mulher,
na escola em que você foi ensinada,
jamais tirei um dez.
Sou forte, mas não chego aos seus pés.

Ao ser desafiada a ajudar as mulheres do agro no desenvolvimento de comportamentos empreendedores, imediatamente me veio à mente essa canção.

Houve um tempo em que as mulheres foram marcadas com o estigma da fragilidade, talvez para poder ser melhor dominada, talvez pela falta de compreensão e associação da força da mulher.

O Exemplo das Mulheres do Agro

Até pouco tempo atrás, não havia a mecanização agrícola, e as plantações eram feitas “a braço” por homens e mulheres que viviam nas zonas rurais, e a MULHER, acredite, trabalhava de sol a sol ajudando o marido na roça, voltava para casa e fazia os afazeres domésticos, muitas vezes grávida, com filhos pequenos, com todos os desafios que toda mulher enfrenta.

Sexo frágil????

Hoje, a roça é mais mecanizada e a força física talvez seja menos exigida, mas a mulher do agro continua a enfrentar todos os demais desafios com a mesma bravura. Muitas delas sozinhas, viúvas, com pouca ajuda… plantam suas verduras, colhem ovos, enfeitam o jardim, fazem as refeições, vão para a cidade tratar um dente, fazer um exame, comprar mantimentos…

Sexo frágil????

A mulher do agro, muitas vezes, não tem uma formação acadêmica, mas tem a ciência da vida. Sabe que tem o tempo de plantar e de colher, sabe olhar para o céu e dizer se vai chover, sabe o ponto certo do cozimento de cada coisa, mas às vezes se sente inferior, não acredita na sua força e não conhece seu potencial. Ela olha para as mulheres da cidade e acha que aquele modelo é o ideal, o real, o certo, o bonito. Mal sabe ela que todas, absolutamente todas as mulheres são diferentes e é essa diferença que nos faz iguais.

Qual o desafio?

Despertar nas mulheres do agro o autoconhecimento, a autoestima, mostrar a força e a beleza que têm, incentivar a empreender de forma organizada e produtiva. Mulher, se alguém pode fazer qualquer coisa, nós também podemos. Vem, eu vou pegar na sua mão e vamos juntas vencer esse desafio.

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Magna Tessaro Barp

Presidente do Instituto Humaniza

Escritora, empreendedora, palestrante e produtora cultural.

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Magna Tessaro Barp

Presidente do Instituto Humaniza

Escritora, empreendedora, palestrante e produtora cultural.

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