Dona Mercedes conta o segredo da vida aos 87 anos no POD Telles

No POD Telles, Dona Mercedes — 87 anos, voz firme e sorriso fácil — conta a história de uma vida dedicada ao trabalho, à comunidade e ao prazer de seguir ativa sempre.

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No POD Telles #20, Jaime Telles recebeu Mercedes Zamoner Fedrigo — a Meire das conversas de porta e da comunidade do Menino Deus. Produzido pela Ascenda Digital e com filmagem e edição de Vinícius Hoffmann, o papo revela uma mulher de 87 anos que nos lembra, com leveza e bom humor, que idade é só um número quando se tem propósito e companhia.

Raízes que ficaram na terra e no afeto de Joaçaba

Nascida em Águas Belas (Jaborá) e registrada em Catanduvas, Mercedes chegou a Joaçaba ainda bebê e construiu aqui suas memórias: família grande, comércio da tradição Zamoner e o cotidiano de quem aprendeu desde cedo que o trabalho dá forma à vida. Ela revive detalhes simples — o tecido em metro que dominava as lojas de antigamente, o ofício de bordar enxovais e o ritmo de quem acorda cedo para ajudar o comércio da família — e faz disso um retrato caloroso de uma cidade pequena que cresceu.

Fé, canto e a rotina que é remédio para a alma

Logo no início da conversa fica claro o papel da fé: Dona Mercedes abre o dia com missas e hinos, canta para a comunidade e participa do apostolado com afinco. A religiosidade não é discurso vazio — é prática que a sustenta, dá sentido às doações que faz, às receitas que prepara para festas e ao trabalho comunitário que mantém vivo. Para ela, essa vida ativa é uma receita — cantar, rezar, participar — que ajuda a manter o corpo e a mente afiados.

Bocha, bolos e um corpo que não pede licença à idade

Aos 87, Meire é presença frequente nos treinos de bocha: treina, joga em trio, ganhou troféus e afirma que o esporte é parte da sua saúde. Além disso, é boleira de mão cheia — quem participou das festas de igreja já provou seus bolos famosos. No relato, a alegria não é performance: é rotina. Ela fala de noites bem dormidas, disposição para subir escadas, e de uma avidez por fazer, colaborar e circular pela cidade.

Carnaval, família e trabalho: a vida feita em movimento

Dona Mercedes recorda com carinho o envolvimento da família na formação do carnaval local: costurava fantasias, colava penas, fazia acontecer por trás do brilho das arquibancadas. Conta do marido companheiro, das filhas e netos na área da saúde, dos terrenos e memórias no Menino Deus — tudo costurado por um senso de pertencimento e de serviço que atravessa gerações.

Assuntos no episódio com dona Mercedes

No episódio, Jaime Telles e Mercedes Zamoner Fedrigo conversam sobre:

  • Memórias da infância e da vida em Joaçaba;
  • O ofício do comércio e a experiência nas Casas Pernambucanas;
  • A fé como rotina — missas, canto e apostolado;
  • A prática da bocha na terceira idade e a importância do movimento;
  • Festa, culinária e o hábito de fazer bolos para a comunidade;
  • O envolvimento com o carnaval e a produção de fantasias;
  • Conselhos para envelhecer ativo: sair, participar e contribuir.

Assista ao episódio completo

Dona Mercedes é uma história viva, cheia de alegria, espontaneidade e vontade de viver.

Assista ao episódio do POD Telles com Dona Mercedes. O episódio é um retrato da cidade e de quem a faz acontecer — gente que trabalha, se reúne, canta e segue.

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Jaime Telles

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